segunda-feira, 27 de maio de 2013

O DOM DO SERVIÇO


 Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Eclesiástico 2, 1-5

 Fim do pré do primeiro semestre, final de semana do 20º CLJ-II  talvez um tempo propício para algumas mudanças no pós. Mas as mudanças físicas de nada valem se não forem seguidas pelo entendimento das coisas conforme a ótica da fé.

“Para o cristão, ir para frente, progredir, significa rebaixar-se. Se não aprendermos esta regra cristã, nunca seremos capazes de entender a verdadeira mensagem de Jesus sobre o poder. Quando uma pessoa recebe um cargo, que, aos olhos do mundo, é um cargo superior, as outras pessoas dizem: 'Ah, essa mulher subiu de cargo para presidente daquela associação, ou esse homem foi promovido'... Este verbo, promover, é, sim, um belo verbo, e ele deve ser usado na Igreja. Sim, ele subiu à cruz, foi promovido à humilhação. Esta é a verdadeira promoção, aquela que nos ‘assemelha’ mais a Jesus!". PP. Francisco

 Ser servo na Igreja não significa ser o mais apto, com maior capacidade, ou com tempo livre - muito menos desocupado - e se quer chega ao ponto de ser melhor que os outros, mas sim o de estar disposto a unir-se ao sofrimento de Cristo.

 Na Esperança de que o verdadeiro espírito de serviço que convém ao Cristão seja incorporado divulgamos a reestruturação feita no secretariado da paróquia:

Litúrgico
Promoções
Bem Estar
Folk
Cultural
Pré
Pós
Pós II
Dionata
Sérgio
Gabriel
Mannoela
Fernanda Dias
Gustavo
Rafinha
Junior

Giovanni
Gabrielle
Lara
Bruna Galina
Carol
João
Hiago





Júlia R.
Ana Paula



Pastoral: Gian C. Guilherme Henrique, Carla G. e Nathalia M.
Aos membros do pós pedimos que tenham caridade para com seus servidores, se por algum motivo perceberem que não estão cumprindo seu papel os ajudem, os relembrem a quem servem.
  O caminho do Senhor é o seu serviço. Ele fez o seu serviço, nós também temos que ir atrás dele pelo caminho do serviço. Este é o verdadeiro poder na Igreja. Eu gostaria de orar hoje por todos nós, para que Nosso Senhor nos dê a graça de compreender que o verdadeiro poder na Igreja é o serviço. E também para compreender aquela regra de ouro que Ele nos ensinou com o exemplo: para um cristão, progredir, avançar, significa rebaixar-se, abaixar-se... Peçamos esta graça.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

"O que te interessa?"

O cristão deve vencer a tentação de "meter-se na vida dos outros". Foi a exortação do Papa Francisco na missa celebrada 18/05, na Casa Santa Marta. O Santo Padre também destacou que a fofoca e a inveja fazem muito mal à comunidade cristã e não se pode “dizer somente a parte que nos convém”.
Nem fofoca nem comparações
"O que te interessa?" O papa Francisco desenvolveu a sua homilia a partir desta pergunta que Jesus dirigiu a Pedro, que tinha se metido na vida do outro, na vida do discípulo João, “a quem Jesus amava”. Pedro, destacou, estava tendo “um diálogo de amor” com o Senhor, mas logo o diálogo “desviou-se para outro caminho” e ele também padece uma tentação: “meter-se na vida dos outros”.
Como se costuma dizer "vulgarmente", disse o Papa, Pedro se faz de "bisbilhoteiro". É assim que centralizou a sua homilia em duas modalidades dessa intromissão na vida dos outros. Em primeiro lugar, a “comparação”, o “comparar-se com os demais”. Quando existe esta comparação, disse, “terminamos na amargura e até na inveja, e a inveja acaba com a comunidade cristã”, “lhe faz muito mal”, e “o diabo quer isso”. A segunda forma dessa tentação, acrescentou, são as fofocas. Se começa de um modo “muito educado”, mas depois terminamos “esfolando o próximo”:
"Como se fofoca na Igreja! Quanto fofocamos, nós cristãos! A fofoca é precisamente esfolar-se, certo? É maltratar-se mutuamente. Como se se quisesse diminuir o outro, não? Em vez de crescer eu, faço que o outro seja diminuido e me sinto bem. Isso não está bem! Parece agradável fofocar... Não sei porque, mas a pessoa se sente bem. Como uma bala de mel, não é? Você come uma – Ah, que bom! – E depois outra, outra, outra, e ao final fica com dor de barriga. E por quê? A fofoca é assim: é doce no começo e depois acaba contigo, acaba com a tua alma! As fofocas são destrutivas na Igreja, são destrutivas... É um pouco como o Espírito de Caim: matar o irmão, com a sua língua; matar o seu irmão!”
Seguindo este caminho, disse, “nos transformamos em cristãos de boas maneiras e maus hábitos!” Mas como é que a fofoca se apresenta? Normalmente, distinguiu o papa Francisco, “fazemos três coisas”:
O cristão não difama e nem calunia
"Desinformamos: falamos só a metade que nos convém e não a outra metade; a outra metade não a dizemos porque não é conveniente para nós. Em segundo lugar está a difamação: quando uma pessoa realmente tem um defeito, e errou, então contá-lo, “fazer-se jornalista”... E a fama dessa pessoa está acabada! E a terceira é a calúnia: dizer coisas que não são certas. Isso é também matar o seu irmão! Todas essas três – a desinformação, a difamação e a calúnia – são pecado! Este é o pecado! Isso é dar um tapa em Jesus na pessoa dos seus filhos, dos seus irmãos".
É por isso que Jesus faz conosco como o fez com Pedro quando o repreende: "Que te importa? Tu, siga-me!” O Senhor realmente "aponta o caminho":
"A fofoca não te fará bem, porque te levará a este espírito de destruição na Igreja. Siga-me!”. É bonita esta palavra de Jesus, que é tão clara, é tão amorosa conosco. Como se quisesse dizer: “Não façam fantasias, acreditando que a salvação está na comparação com os outros ou na fofoca. A salvação é ir atrás de mim”. Seguir a Jesus! Peçamos hoje ao Senhor que nos dê esta graça de nunca meter-nos na vida dos outros, de nunca converter-nos em cristãos de bons costumes e maus hábitos, de seguir a Jesus, para ir atrás de Jesus, no seu caminho. E isso é suficiente!”
Durante a homilia, Francisco também lembrou de um episódio da vida de Santa Teresinha, que se perguntava por que Jesus deu tanto para um e tão pouco para outro. A irmã maior, pegou um dedal e um copo e os encheu de água, e depois perguntou à Teresinha qual dos dois estava mais cheio. “Ambos estão cheios”, disse à futura santa. Jesus, disse o papa, faz “assim conosco”, “não se importa se você é grande, se é pequeno”. Ele está interessado em que você esteja  preenchido com o amor de Jesus."
"Pedro sente dor ao ver que por três vezes Jesus lhe pergunta “Me amas?” Essa dor, essa vergonha... Um grande homem Pedro..., pecador, pecador. Mas o Senhor lhe faz sentir e a nós que todos somos pecadores: o problema é não arrepender-se do pecado, não ter vergonha do que fizemos. Esse é o problema. E Pedro tem essa vergonha, essa humildade, não é? O pecado de Pedro é um fato que com o coração grande que ele tinha, o leva a um encontro novo com Jesus, à alegria do perdão”.