segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Papa Francisco consagra o mundo a Beata Virgem Maria!


Reunimo-nos aqui, neste encontro do Ano da Fé dedicado a Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, nossa Mãe. A sua imagem, vinda de Fátima, ajuda-nos a sentir a sua presença no meio de nós. Maria leva-nos sempre a Jesus. É uma mulher de fé, uma verdadeira crente. Como foi a fé de Maria?
1. O primeiro elemento da sua fé é este: a fé de Maria desata o nó do pecado (cf. LG, 56). Que significa isto? Os Padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Ireneu, que diz: «O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a virgem Eva atara com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé» (Adv. Haer. III, 22, 4).
O «nó» da desobediência, o "nó" da incredulidade. Poderíamos dizer, quando uma criança desobedece à mãe ou ao pai, que se forma um pequeno «nó». Isto sucede, se a criança se dá conta do faz, especialmente se há pelo meio uma mentira; naquele momento, não se fia da mãe e do pai. Isto acontece tantas vezes! Então a relação com os pais precisa de ser limpa desta falta e, de facto, pede-se desculpa para que haja de novo harmonia e confiança. Algo parecido acontece no nosso relacionamento com Deus. Quando não O escutamos, não seguimos a sua vontade e realizamos acções concretas em que demonstramos falta de confiança n’Ele – isto é o pecado –, forma-se uma espécie de nó dentro de nós. Estes nós tiram-nos a paz e a serenidade. São perigosos, porque de vários nós pode resultar um emaranhado, que se vai tornando cada vez mais penoso e difícil de desatar.Mas, para a misericórdia de Deus, nada é impossível! Mesmo os nós mais complicados desatam-se com a sua graça. E Maria, que, com o seu «sim», abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga, é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai. Poderíamos interrogar-nos: Quais são os nós que existem na minha vida? Para mudar, peço a Maria que me ajude a ter confiança na misericórdia de Deus?
2. Segundo elemento: a fé de Maria dá carne humana a Jesus. Diz o Concílio: «Acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo, o Filho do eterno Pai» (LG, 63). Este é um ponto em que os Padres da Igreja insistiram muito: Maria primeiro concebeu Jesus na fé e, depois, na carne, quando disse «sim» ao anúncio que Deus lhe dirigiu através do Anjo. Que significa isto? Significa que Deus não quis fazer-Se homem, ignorando a nossa liberdade, quis passar através do livre consentimento de Maria, do seu «sim».
Entretanto aquilo que aconteceu de uma forma única na Virgem Mãe, sucede a nível espiritual também em nós, quando acolhemos a Palavra de Deus com um coração bom e sincero, e a pomos em prática. É como se Deus tomasse carne em nós: Ele vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua palavra.Perguntemo-nos: Estamos nós conscientes disto? Ou pensamos que a encarnação de Jesus é um facto apenas do passado, que não nos toca pessoalmente? Crer em Jesus significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; significa oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres; os nossos pés, para ir ao encontro dos irmãos; os nossos braços, para sustentar quem é fraco e trabalhar na vinha do Senhor; a nossa mente, para pensar e fazer projectos à luz do Evangelho; e sobretudo o nosso coração, para amar e tomar decisões de acordo com a vontade de Deus. Tudo isto acontece graças à acção do Espírito Santo. Deixemo-nos guiar por Ele!
3. O último elemento é a fé de Maria como caminho: o Concílio afirma que Maria «avançou pelo caminho da fé» (LG, 58). Por isso, Ela nos precede neste caminho, nos acompanha e sustenta.
Em que sentido a fé de Maria foi um caminho? No sentido de que toda a sua vida foi seguir o seu Filho: Ele é a estrada, Ele é o caminho! Progredir na fé, avançar nesta peregrinação espiritual que é a fé, não é senão seguir a Jesus; ouvi-Lo e deixar-se guiar pelas suas palavras; ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas, ter os próprios sentimentos e atitudes d’Ele: humildade, misericórdia, solidariedade, mas também firme repulsa da hipocrisia, do fingimento, da idolatria. O caminho de Jesus é o do amor fiel até ao fim, até ao sacrifício da vida: é o caminho da cruz. Por isso, o caminho da fé passa através da cruz, e Maria compreendeu-o desde o princípio, quando Herodes queria matar Jesus recém-nascido. Mas, depois, esta cruz tornou-se mais profunda, quando Jesus foi rejeitado: então a fé de Maria enfrentou a incompreensão e o desprezo; quando chegou a «hora» de Jesus, a hora da paixão: então a fé de Maria foi a chamazinha na noite. Na noite de Sábado Santo, Maria esteve de vigia. A sua chamazinha, pequena mas clara, esteve acesa até ao alvorecer da Ressurreição; e quando lhe chegou a notícia de que o sepulcro estava vazio, no seu coração alastrou-se a alegria da fé, a fé cristã na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto culminante do caminho da fé de Maria e de toda a Igreja. Como está a nossa fé? Temo-la, como Maria, acesa mesmo nos momentos difíceis, de escuridão? Tenho a alegria da fé?
Esta noite, ó Maria, nós Te agradecemos pela tua fé e renovamos a nossa entrega a Ti, Mãe da nossa fé.
Ao final da Santa Missa celebrada na Basílica Vaticana por ocasião da "Jornada Mariana" do Ano da Fé, o Papa Francisco realizou o Ato de Consagração à Beata Virgem Maria de Fátima, recitando a oração que publicamos a seguir:
“Beata Maria Virgem de Fátima,
com renovada gratidão pela tua presença materna
unimos a nossa voz àquela de todas as gerações
que te chamam beata.
Celebramos em ti as grandes obras de Deus,
que jamais se cansa de prostrar-se com misericórdia
sobre a humanidade, afligida pelo mal e ferida pelo pecado,
para curá-la e para salvá-la.
Acolhe com benevolência de Mãe
O ato de consagração que hoje fazemos com confiança,
diante desta tua imagem tão querida a nós.

Estamos certos de que cada um de nós é precioso aos teus olhos
e que nada é a ti estranho de tudo aquilo que habita em nossos corações.
Nos deixamos alcançar pelo teu dulcíssimo olhar
e recebemos o afago consolador do teu sorriso.
Protege a nossa vida entre os teus braços:
abençoa e reforça todo desejo de bem;
reaviva e alimenta a fé;
ampara e ilumina a esperança;
suscita e anima a caridade;
guia todos nós no caminho da santidade.
Ensina-nos o teu mesmo amor de predileção
Pelos pequenos e pelos pobres,
pelos excluídos e os sofredores,
pelos pecadores e os dispersos de coração:
reúne todos sob tua proteção
e os entrega ao teu Filho amado, o Senhor nosso Jesus.
Amém.



domingo, 6 de outubro de 2013

Milagre do Papa João Paulo II na Costa Rica


ROMA, 04 de Outubro de 2013 (Zenit.org) - No próximo dia 27 de abril, uma solene cerimônia elevará o papa João Paulo II aos altares. Menos de uma década depois da morte de João Paulo II e dois anos após a beatificação, termina o processo para a santificação de Karol Wojtyla,acelerado pelo reconhecimento de um milagre que ocorreu no mesmo dia da beatificação, 1º de maio de 2011.
O personagem principal é Floribeth Mora Díaz, da Costa Rica: depois de sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico, os médicos não lhe deram nenhuma esperança de recuperação. A impossibilidade do fechamento de uma artéria localizada em uma região inacessível do seu cérebro a fazia rezar constantemente ao papa polonês.A notícia do milagre causou alvoroço no pequeno país centro-americano, que rapidamente chegou às manchetes internacionais.
Tivemos a alegria de conversar com o pe. Emilio Garreaud, diretor da Rádio Maria e reitor da Universidade João Paulo II na Costa Rica, que conheceu a Sra. Mora Díaz pessoalmente.
Pe. Emilio, você pode nos contar um pouco do seu encontro com Floribeth Mora? 

Pe. Emilio Garreaud: Eu tenho uma relação forte com a pessoa de João Paulo II. É muito importante, para nós, na Costa Rica, este milagre. Floribeth é uma pessoa que vive num povoadinho chamado Dulce Nombre de Jesús.Nós fizemos uma entrevista com ela, para a Rádio Maria, no consistório de segunda-feira passada, dia 30 de setembro. Para mim foi uma coisa maravilhosa estar com ela e vê-la feliz, ela e o marido. É muito interessante, porque ela estava doente, no hospital, e os médicos chegaram a dizer que era melhor morrer em casa.Ela foi levada para casa, para o quarto dela, e todos os dias eram terríveis.Naquela época, justamente, foi celebrada a beatificação de João Paulo II.Floribeth tinha dores de cabeça fortíssimas, mas ela fez um esforço enorme e acompanhou a beatificação pela TV junto com a família.Na cama, ela pediu muito a graça de ser curada pela intercessão do papa. À noite ela adormeceu e foi naquele momento que aconteceu o milagre.Acabaram as dores de cabeça. Na manhã seguinte, ela começou a andar e disse para o marido: "Aconteceu alguma coisa".Ela conseguia andar, falar... era um milagre! O processo completo da cura durou oito meses.No hospital, os médicos a submeteram a uma radiografia e constataram que na cabeça dela não havia mais nenhum vestígio da doença.Cientificamente, era impossível. Este é o milagre de João Paulo II.

Como ela está hoje? 

Pe. Emilio Garreaud: Ela está bem.Eu estive com ela na semana passada, numa escola onde ela deu o seu testemunho. É uma bela história, porque, depois do milagre, ela foi a uma igreja que tinha uma relíquia de João Paulo II e falou com o padre, contou o que tinha acontecido com ela. A história dela foi relatada num site da paróquia, e, três meses depois, o padre recebeu um telefonema do Vaticano. Aí começou o processo confidencial com um comitê de quatro padres, que viajaram até a Costa Rica para entender o que realmente tinha acontecido. Meses depois, foi anunciado ao mundo o milagre.
Para ela, deve ter sido uma experiência muito poderosa, pois fortalece ainda mais a relação que ela já tinha com João Paulo II. 

Pe. Emilio Garreaud: Claro. Eu fico extremamente emocionado, primeiro porque trabalho na paróquia vizinha à do milagre. Segundo, porque é na Costa Rica, que é um país tão pequeno, de quatro milhões e meio de habitantes. Uma excelente ocasião para rezar a Deus por intercessão de João Paulo II por este milagre e uma ocasião igualmente importante para a evangelização da Costa Rica.
Mais uma vez a América Latina é protagonista. Depois da eleição do papa argentino e da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, temos o milagre de João Paulo II numa mulher da América Central. 

Pe. Emilio Garreaud: A América Latina é metade da Igreja e eu acho que é um sinal muito grande de Deus para nós. Eu acho que é um momento importante de conversão para o nosso continente, o momento de dar testemunho da nossa fé, particularmente da nossa maneira de vivê-la na América Latina. Todas as classificações dizem que a Costa Rica é o país mais feliz do mundo, porque é um país de reconciliação e de paz, que não tem exército. É um país de classe média. Eu acredito que, neste momento, a Costa Rica também seja o único país do mundo que é católico pela constituição, além de ser tremendamente mariano.

domingo, 29 de setembro de 2013

Bento XVI em seu trabalho "oculto"

 O matemático italiano Piergiorgio Odifreddi recebeu uma carta muito especial no último dia 3 de setembro: no envelope selado, onze páginas com data de 30 de agosto se encerravam com a assinatura de Bento XVI.

O papa emérito respondia ao livro “Caro papa, ti scrivo” [“Querido papa, escrevo a você”, ndr; Edições Mondadori, 2011], livro de Odifreddi que, tal como o próprio autor explica, se apresenta já na capa como uma “luciferina introdução ao ateísmo”. No artigo em que Odifreddi comenta as suas impressões ao receber a carta de Bento XVI, ele afirma que não foi uma coincidência o fato de ter escrito abertamente a Ratzinger. Depois de ler a sua “Introdução ao Cristianismo”, o matemático entendeu que a fé e a doutrina de Bento XVI, diferentemente da de outros, eram suficientemente coerentes e sólidas para que ele conseguisse encarar e rebater ataques frontais.
No fragmento da carta que foi publicado no jornal La Repubblica, o papa emérito relata ter lido algumas partes do livro, apreciando-as e beneficiando-se com o seu conteúdo, mas surpreendendo-se, em outras, com uma certa agressividade e com a superficialidade das argumentações.
No início da carta, Bento XVI escreve: “Você me diz que a teologia seria ‘ficção científica’”. A colocação, o papa emérito responde com quatro pontos.
Em primeiro lugar, Ratzinger observa que "é correto afirmar que 'ciência', no sentido mais estrito da palavra, são somente as ciências matemáticas, e você ensina que seria necessário distinguir ainda entre aritmética e geometria. Em todas as matérias específicas, a ciência tem uma forma própria, conforme a particularidade do seu objeto. O essencial é que ela aplique um método verificável, exclua a arbitrariedade e garanta a racionalidade nas respectivas modalidades".
Em segundo lugar, Bento XVI sustenta que "você deveria ao menos reconhecer que, no âmbito histórico e no do pensamento filosófico, a teologia produziu resultados duradouros".
Como terceiro aspecto, ele afirma que "uma função importante da teologia é a de manter a religião unida à razão e a razão à religião. Ambas as funções são de essencial importância para a humanidade". Neste ponto, o papa emérito recorda que, em seu diálogo com Habermas, "mostrei que existem patologias da religião e, não menos perigosas, patologias da razão. Ambas necessitam uma da outra, e mantê-las continuamente conectadas é uma tarefa importante da teologia".
No último ponto, muito mais extenso que os anteriores, Bento XVI avalia que "a 'ficção científica' existe também no seio de muitas ciências", e, a propósito, faz referência às teorias que Odifreddi expõe sobre o início e o fim do mundo em Heisenberg e Schrödinger, que "os desenharia como 'ficção científica' no bom sentido: visões e antecipações para se atingir um verdadeiro conhecimento, mas que são, de fato, apenas imaginações com as quais tentamos nos aproximar da realidade".
Depois de desenvolver estas ideias, o papa emérito se concentra no capítulo sobre o sacerdote e sobre a moral católica, bem como nos diversos capítulos sobre Jesus. "No tocante ao que você fala sobre o abuso moral de menores por parte de sacerdotes, eu posso, como você sabe, constatá-lo apenas com profunda consternação. Nunca procurei mascarar esses fatos. Que o poder do mal penetre a tal ponto no mundo interior da fé é para nós um sofrimento que, por um lado, temos de suportar, e, por outro, fazer todo o possível para que esses casos não se repitam”.
“Tampouco é motivo de tranquilidade saber, com base nas pesquisas dos sociólogos, que a porcentagem de sacerdotes culpáveis desses crimes não é mais alta do que a porcentagem existente em categorias profissionais similares. Em todo caso, este desvio não deveria ser apresentado ostentosamente como se fosse uma mancha específica do catolicismo. Se não é lícito silenciar o mal que existe na Igreja, não se deve, tampouco, silenciar o grande caminho luminoso de bondade e de pureza que a fé cristã traçou ao longo dos séculos". Bento XVI recorda nomes como São Bento e sua irmã Santa Escolástica, São Francisco e Santa Clara de Assis, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz.
Quanto àquilo que o matemático diz sobre a figura histórica de Jesus, Ratzinger recomenda ao autor os quatro volumes que Martin Hengel publicou junto com Maria Schwemer, "um exemplo excelente de precisão histórica e de amplíssima informação histórica". Bento XVI recorda ainda, como já havia esclarecido no primeiro volume do seu livro sobre Jesus de Nazaré, que "a exegese histórico-crítica é necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas que reclama uma historicidade verdadeira e, por isso, tem de apresentar a realidade histórica das suas afirmações também de forma científica".
Prossegue o papa emérito afirmando que "se você, porém, quer substituir Deus por ‘A Natureza’, resta a pergunta sobre quem ou que é essa natureza. Em nenhum momento você a define. Ela aparece, assim, como uma divindade irracional que não explica nada. Eu gostaria, por isso, de destacar em especial que na sua religião da matemática existem três temas fundamentais da existência humana que permanecem desconsiderados: a liberdade, o amor e o mal. (...) Qualquer coisa que a neurobiologia possa dizer sobre a liberdade no drama real da nossa história está presente como realidade determinante e deve ser levada em consideração".
Na última parte publicada da carta, Bento XVI ressalta: “A minha crítica sobre o seu livro, em parte, é dura. Mas do diálogo faz parte a franqueza; só assim pode crescer o conhecimento".

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Igreja mais jovem do mundo rumo ao Dia Mundial das Missões 2013

 Muitos não estão conscientes dos grandes progressos feitos até hoje pela Igreja Católica na Mongólia, a mais jovem do mundo criada a cerca de 20 anos atrás depois da queda do comunismo. O Apelo da Catholic Mission Australia para o Dia Mundial das Missões que se celebra em 20 de outubro próximo, se concentrará nesta igreja jovem.
Catholic Mission apoiou a Igreja Católica na Mongólia desde o início e contribuiu para a construção da primeira igreja no país três anos depois da chegada de Dom Wens Padilla, Prefeito Apostólico e primeiro Bispo da Igreja na Mongólia. Durante sua chegada, o país habitado por pastores nômades, não tinha a mínima consciência do cristianismo e estava nas mãos do alcoolismo, abuso doméstico, serviço sociais públicos muito precários e pobreza extrema. Hoje, em todo o país, com menos de 3 milhões de habitantes, existem 6 igrejas católicas. Durante os meses de setembro e novembro de 2013, as paróquias em toda a Austrália partilharão, além do correio de campanhas na internet, a viagem de fé de Dom Padilla. Num comunicado enviado à Agência Fides por Martin Teulan, Diretor Nacional de Catholic Mission, ele evidencia o apreço para com os progressos da Igreja na Mongólia, cuja maior parte dos adeptos não vem de famílias católicas e nunca tinha ouvido falar de Jesus. 

Além disso, Teulan explicou que um dos desafios principais para a Igreja Católica na Mongólia é o fato de que não existem padres e freiras locais. Os primeiros seminaristas do país estudaram na Coréia, e a Igreja confia nos catequistas locais pelos materiais didáticos e modalidades para inculturar o Evangelho na vida cotidiana do povo da Mongólia.
Catholic Mission apoia a formação e o trabalho dos catequistas e seminaristas, além de muitos projetos de desenvolvimento comunitário para aqueles que vivem na pobreza. “Acredito que a história do Bispo Padilla e do impacto incrível da Igreja Católica na Mongólia será de grande inspiração para os Católicos de toda a Austrália”, concluiu Diretor Nacional. Dentre as iniciativas de Catholic Mission em favor da Igreja na Mongólia, o DVD intitulado Edificarei a minha Igreja”.
Fonte: Agência Fides

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Setembro, mês da Palavra!


A Palavra de Deus é fundamental e muitas vezes a vemos como algo passivo diante de nós. Mas é o contrário. Na vida espiritual, Ela tem um movimento ativo, pois vem de Deus, é absorvida pelo nosso coração e produz a mudança. A Palavra de Deus transforma de forma ativa, renovadora e santificadora.
Conhecer a Palavra é conhecer o próprio Cristo. E é importante ressaltar que o autor da Bíblia é Deus. Através dela, Deus revela divinamente os seus pensamentos, com a assistência do Espírito Santo.
Sim, a Bíblia tem autores. Ela não “caiu do céu pronta” e não foi um livro que o Anjo lançou do céu, como alguns dizem. Pessoas inspiradas pelo Espírito Santo escreveram-na.
O Espírito Santo inspirou a redação, dando aos escritores faculdades e capacidades para que pudessem transcrever aquilo que era da vontade de Deus. Assim, os livros inspirados por Ele, escritos por homens, numa linguagem humana, trazem a Verdade.
A Palavra de Deus é viva e, por isso, Ela age como fermento. Ela não é estática. Sempre que lemos descobrimos novos significados, embora o conteúdo seja sempre o mesmo.
A Palavra de Deus é também dinâmica. Quando comparada à realidade, faz emergir alguns pontos que talvez não tenham sido lembrados anteriormente. Por exemplo, em tempos de guerra, quando a Palavra fala de paz, ela tem um diferente significado. Na atualidade, diante de tantos casos de corrupção, quando a Palavra que fala de solidariedade, igualdade e honestidade tem um peso muito maior. Por isso mesmo, a leitura da Bíblia precisa ser estudada, meditada e entendida.
É importante entender a Palavra de Deus partindo do princípio que aquilo que estamos lendo é o Pai falando aos homens, com uma linguagem própria para eles. Lembre-se: a Bíblia não é um romance, uma novela ou uma notícia de jornal. É importante saber de alguns aspectos para entendê-la melhor. Estudar sobre quando e onde aconteceu aquela passagem; quem são os personagens narrados; qual deles é o principal e quais são os secundários. Essa é uma forma de nos debruçarmos sobre a Palavra de Deus numa atitude de entendimento e oração.
São Jerônimo, o grande tradutor da Bíblia do grego para o latim, afirmou: “Desconhecer a Sagrada Escritura é ignorar o próprio Cristo”. Madre Teresa de Calcutá também disse: “A Palavra de Deus é Deus que nos fala, para que nós calemos a nossa voz e escutemos a sua lei”. E São Francisco nos ensinou: “Pregue sempre o Evangelho e quando for necessário use palavras”.
Um dos trechos que revela o quanto a Palavra de Deus é importante para a nossa vida está na Segunda Carta a Timóteo: “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra”. (2Tm 3, 16-17)
Termino este artigo lembrando as palavras de Santo Isidoro: “Quando rezamos falamos com Deus, quando lemos a Sagrada Escritura, Deus fala conosco”. Por isso, lembre-se sempre: Bíblia aberta, cartilha de oração! Evangelizar é preciso!

CURITIBA, 09 de Setembro de 2013 (Zenit.org)

Por Pe. Reginaldo Manzotti

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

IDE!!!!

E é dada a largada da Jornada Mundial da juventude, sediada no Brasil.
Agora vamos sem medo, até os cantos mias escuros e distantes das nossas realidades!
E venha la Polski!
Segue o discurso do papa anterior ao Angelus neste domingo.

Queridos irmãos e irmãs!
No domingo passado eu estava no Rio de Janeiro. Concluia-se a Santa Missa e a Jornada Mundial da Juventude. Acho que todos juntos temos que agradecer ao Senhor pelo grande dom que foi este evento para o Brasil, para a América Latina e para o mundo inteiro. Foi uma nova etapa na peregrinação dos jovens em todos os continentes com a Cruz de Cristo. Nunca devemos esquecer que as Jornadas Mundiais da Juventude não são "fogos de artifício", momentos de entusiasmo fins em si mesmos; são etapas de uma longo caminho, começado em 1985, por iniciativa do Papa João Paulo II. Ele confiou ao jovens a Cruz e disse: Ide, e eu irei convosco! E assim foi feito; e esta peregrinação dos jovens continuou com o Papa Bento XVI, e graças a Deus também eu pude viver esta maravilhosa etapa no Brasil.
Lembremo-nos sempre: os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus Cristo, carregando a sua Cruz. E o Papa os orienta e os acompanha neste caminho de fé e de esperança. Agradeço por isso a todos os jovens que participaram, mesmo à custa de sacrifícios. E agradeço ao Senhor também pelos outros encontros que tive com os Pastores e o povo daquele grande País que é o Brasil, como também com as autoridades e os voluntários. O Senhor recompense todos aqueles que trabalharam por esta grande festa da fé. Quero também ressaltar a minha gratidão, muito obrigado aos brasileiros. Pessoas maravilhosas estas do Brasil, um povo com grande coração! Não esqueço da sua calorosa recepção, das suas saudações, dos seus olhares, tanta alegria. Um povo generoso; peço ao Senhor que o abenço muito!
Gostaria de pedir-vos que orem por mim para que os jovens que participaram da Jornada Mundial da Juventude possam traduzir essa experiência na sua jornada diária, no comportamentos de todos os dias; e que possam traduzí-lo também em escolhas importantes de vida, respondendo ao chamado pessoal do Senhor. Hoje na liturgia ecoa a palavra provocante do Eclesiastes: "Vaidade das vaidades... tudo é vaidade" (1,2). Os jovens são particularmente sensíveis ao vazio de sentido e de valores que muitas vezes os rodeiam. E, infelizmente, pagam as consequências. Em vez disso, o encontro com Jesus vivo, em sua grande família que é a Igreja, enche o coração de alegria, porque o preenche com a vida verdadeira, de um bem profundo, que não passa e não apodrece: o vimos nos rostos dos jovens no Rio. Mas esta experiência tem que ser confrontada com a vaidade cotidiana, o veneno do vazio que se insinua nas nossas sociedades baseadas no lucro e no ter, que iludem os jovens com o consumismo. O Evangelho deste domingo nos lembra justamente o absurdo do fundamentar a própria felicidade no ter. O rico diz a si mesmo: Alma minha, tens em depósito muitos bens... descansa, come, bebe e se divirta! Mas Deus lhe diz: Louco, esta mesma noite a sua vida será pedida. E o que você tiver acumulado, de quem será? (Cf. Lc 12,19-20). Queridos irmãos e irmãs, a verdadeira riqueza é o amor de Deus compartilhado com os irmãos. Aquele amor que vem de Deus e faz com que nós o compartilhemos entre nós e nos ajudemos entre nós. Quem o experimenta não teme a morte, e recebe a paz do coração. Confiemos esta intenção, a intenção de receber o amor de Deus e compartilhá-lo com os irmãos, à intercessão da Virgem Maria.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Bem Vindos 63º CLJ!

     
Acolhemos este sábado os novos integrantes do nosso amado movimento CLJ, o retiro aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de Junho e teve a participação das paróquias; N. S. de Fátima (viamão), N. S. da Conceição e a mãe dessa bela Senhora de muitos títulos e invocações nossa querida avó Santa Ana.


Estes são os rostos dos nossos novos líderes Cristãos, face de Deus, jovens no qual conseguimos ver Deus agindo e transformando com grande intensidade. E agora enviados a ser sal, fermento, luz ao Rio Grande do Sul e todos os ambientes aonde estiverem, seja em casa, na escola no trabalho. Jovens que levam as marcas de Jesus, o sinal da Cruz (Gl 6,16), loucura para o mundo; mas, para os eleitos, força de Deus e sabedoria de Deus. (1 Cor, 26). 





Mesmo que não saibam vocês(63) são um grande presente e sinal dentro do nosso movimento. Presente por que cada um de vocês é uma parte que faltava na nossa construção (um tijolinho), um pedaço do nosso corpo que o torna ainda mais diverso e rico. Além de serem um verdadeiro sinal de renovação de que aquilo que vivemos no nosso curso não foi por acaso, ou um evento a parte, fruto da nossa imaginação. Sinal de que o braço de Deus não diminuiu, Ele não muda, e continua a agir poderosamente no coração daqueles que escancaram as portas  para o seu Amor.
Vocês são muito importantes não digam que por serem novos não devem falar, fazer. Não prefiram ficar em segundo plano.  A fogueira ganha muito mais força quanto recebe lenha nova, NÂO TENHAM MEDO DE SE CONSUMIR!



"Eu vim para lançar

 fogo sobre a terra:
 
e como gostaria
 
que já estivesse 

aceso!"



São Lucas 12, 49

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Plenária dos cardeais confirma a cura milagrosa por intercessão de João Paulo II

Plenária dos cardeais confirma a cura milagrosa por intercessão de João Paulo II

Precisamos de Santos... Santos do século XXI.  
 A reunião plenária dos cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos aprovou nesta manhã o segundo milagre de João Paulo II, que abre as portas para sua canonização, ou seja, a proclamação oficial que o nomeará santo. Agora, falta apenas a assinatura do Papa Francisco.
Em abril deste ano, a comissão médica considerou por unanimidade a cura realizada por intercessão do beato como inexplicável para a ciência. Em Junho, a comissão de teólogos aceitou o segundo milagre, e hoje a comissão de cardeais e bispos da Congregação certificou que a cura foi por intercessão do papa polonês.
O milagre foi realizado por Wojtyla no mesmo dia da canonização, em 1 de maio de 2011. O Vaticano ainda não divulgou a natureza do milagre, mas o jornal italiano Il Giornale diz que a cura inexplicável é de uma mulher da Costa Rica atingida por uma lesão cerebral grave.
Entretanto, o milagre seria duplo, uma vez que a família do paciente tinha perdido a fé por causa da dor do infortúnio, e teria recuperado ao ver a cura inexplicável.
A aprovação de hoje é o último passo antes da assinatura do decreto do Papa Francisco, que deverá convocar um Consistório em que anunciará oficialmente a data da canonização.
Quanto à data da canonização, os cardeais e bispos da Congregação, durante a reunião hodierna, mostraram certa preferência para o mês de dezembro, após a conclusão do Ano da Fé. E devemos ter em mente também que está pendente a data da canonização de João XXIII.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Santo Rosário!


Nesta famosa imagem do Juízo final de Michelangelo, um dos afrescos mais famosos do mundo, podemos assistir na capela Sistina a uma das maiores verdades do Cristianismo. Há Misericórdia de Deus, mas também há Justiça.

Buscando nesta imagem fica a figura de dois homens que quase caindo ao inferno - mas agarrados ao Santo Rosário - são salvos por um anjo. 


É verdade que ninguém consegue salvar-se por si mesmo. Mas também é verdade que Deus quer que todos se salvem. Por isso o apelo tão forte a Santíssima Virgem pela oração do Rosário, é um meio atestado por inúmeros Santos para se obter pela contemplação dos mistérios de Cristo a realização deles em nossa vida.

1. O Rosário da Virgem Maria (Rosarium Virginis Mariae), que ao sopro do Espírito de Deus se foi formando gradualmente no segundo Milénio, é oração amada por numerosos Santos e estimulada pelo Magistério. Na sua simplicidade e profundidade, permanece, mesmo no terceiro Milénio recém iniciado, uma oração de grande significado e destinada a produzir frutos de santidade. Ela enquadra-se perfeitamente no caminho espiritual de um cristianismo que, passados dois mil anos, nada perdeu do seu frescor original, e sente-se impulsionado pelo Espírito de Deus a « fazer-se ao largo » (duc in altum!) para reafirmar, melhor « gritar » Cristo ao mundo como Senhor e Salvador, como « caminho, verdade e vida » (Jo 14, 6), como « o fim da história humana, o ponto para onde tendem os desejos da história e da civilização ».

O Rosário, de facto, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica,da qual é quase um compêndio.(2) Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor. 

CARTA APOSTÓLICA
ROSARIUM VIRGINIS MARIAE
DO SUMO PONTÍFICE

terça-feira, 18 de junho de 2013

Vamos em busca das 99 ovelhas perdidas!

ROMA, 17 de Junho de 2013 (Zenit.org) - O Papa Francesco abriu hoje o Congresso da Diocese de Roma sobre o tema Eu não tenho vergonha do evangelho.

Francisco recordou que "alguns cristãos parecem devotos da deusa lamentação" e sublinhou que "o mundo é mundo e que é necessário "dar um testemunho forte e ir em frente", mas também "suportar as coisas que não podem mudar". O Santo Padre convidou "com coragem e paciência a sairmos de nós mesmos e ir ao encontro da comunidade para convidar as pessoas”.
"Sejam em todos os lugares portadores da palavra de vida, em seus bairros, onde as pessoas estiverem", e recordou a figura do Bom Pastor, que deixa as noventa e nove ovelhas para procurar a perdida.
"Queridos irmãos, temos uma e noventa e nove estão desaparecidas, vamos buscá-las", peçamos  "a graça de sair para anunciar o Evangelho", porque "é mais fácil ficar em casa com uma ovelha, escová-la, acariciá-la".  Então, exclamou: "Mas o Senhor nos quer, nós sacerdotes, e também vocês, cristãos, pastores, e não ‘escovadores’ de ovelhas ...".

O Papa concluiu dizendo que "Deus nos dá esta graça gratuitamente, e nós gratuitamente devemos dar".

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Papa lança desafio para o mês de Junho



Todo mês, o papa nos confia duas intenções de oração, dois “desafios” que ele indica para o nosso mundo e para a missão da Igreja. Neste domingo, 2 de junho, para a adoração eucarística que será feita no mundo inteiro pela solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, o Conselho Pontifício para a Nova Evangelização nos convida a rezar pelas intenções do papa. Nelas, Francisco convida toda a Igreja a orar, durante o mês de junho, por duas intenções particulares:
Intenção de oração universal – O respeito pelos povos: oremos para que prevaleça entre os povos uma cultura de diálogo, de escuta e de respeito recíproco.
Intenção de oração pela evangelização – A nova evangelização: oremos para que, nos lugares onde a influência da secularização é mais forte, as comunidades cristãs saibam promover eficazmente uma nova evangelização.
“Comecem pelo respeito!”
Medos, ignorância, mal-entendidos, são obstáculos no diálogo entre os povos. Sim, o caminho do diálogo, da escuta e do respeito recíproco é difícil. Embora as nossa telas, televisores, tablets, smarts e iPhones pareçam nos aproximar uns dos outros, e que as semelhanças entre nós nunca tenham sido tão fortes, ainda assim nós nos entendemos mal. E sabemos: tudo começa em nosso coração.
Regularmente, as nossas telas nos transmitem cenas da Síria, de Israel e da Palestina, do Sudão, do Tibete e da China, e de tantas outras nações. Conflitos entre os povos, ou no seio de um mesmo povo. Como é que pode ser tão difícil nos compreendermos, encontrar caminhos de diálogo, de respeito e de amizade, quando todos nós os desejamos? Todos?... Pode ser que não. Há muitos interesses em jogo. Há também muitos sofrimentos, ligados ao peso da história...
Mesmo com uma grande benevolência, porém, dialogar, escutar, respeitar o outro nem sempre é fácil. Isto nós verificamos em nossos encontros pessoais, em particular quando o outro é de uma cultura diferente. Eu fiz a experiência, na Amazônia, de que o respeito não vem pela força. E dentro de um mesmo e pequeno país, como na Bélgica, onde duas ou três culturas se roçam, há uma fonte de enriquecimento recíproco, mas também uma fonte de tensões. Como avançar no respeito pelas histórias de cada um e no diálogo sem radicalizar as opiniões?
Hoje nós vivemos uma mistura cultural e religiosa sem precedentes na história da humanidade. “Caminhamos rumo a uma modernidade 'mestiça', mais rica, mais diversa do que antes”, diz Jean-Claude Guillebaud. Mas o nascimento para este “novo” mundo acontece em dores de parto. É necessário, mais do que nunca, intensificar o encontro entre as culturas e as religiões, assim como com os “não crentes”, diz o papa Francisco: “para que as diferenças que separam e ferem nunca dominem, mas sim, inclusive na diversidade, que vença o desejo de construir laços de amizade verdadeira entre todos os povos”.
O desafio deste mês diz respeito à relação entre povos diferentes, mas como não pensar, também, no “debate” que vivemos durante os últimos meses na França sobre questões fundamentais da sociedade? Diálogo, escuta, respeito? Numerosas pessoas se sentiram ignoradas ou menosprezadas, tanto dentre as que já vivem uma relação homossexual quanto dentre as que discordam do projeto de lei. Sem contar as feridas e as divisões causadas no próprio seio da comunidade cristã.
Neste mês do Coração de Jesus, oremos para conseguir, conforme o convite do papa Francisco, promover uma verdadeira cultura do diálogo, que constrói uma ponte entre os povos. Ela começa já nas nossas relações cotidianas, com a profunda benevolência para com o outro.
O padreFrédéric Fornos, SJ, é coordenador europeu do Apostolado da Oração

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O DOM DO SERVIÇO


 Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Eclesiástico 2, 1-5

 Fim do pré do primeiro semestre, final de semana do 20º CLJ-II  talvez um tempo propício para algumas mudanças no pós. Mas as mudanças físicas de nada valem se não forem seguidas pelo entendimento das coisas conforme a ótica da fé.

“Para o cristão, ir para frente, progredir, significa rebaixar-se. Se não aprendermos esta regra cristã, nunca seremos capazes de entender a verdadeira mensagem de Jesus sobre o poder. Quando uma pessoa recebe um cargo, que, aos olhos do mundo, é um cargo superior, as outras pessoas dizem: 'Ah, essa mulher subiu de cargo para presidente daquela associação, ou esse homem foi promovido'... Este verbo, promover, é, sim, um belo verbo, e ele deve ser usado na Igreja. Sim, ele subiu à cruz, foi promovido à humilhação. Esta é a verdadeira promoção, aquela que nos ‘assemelha’ mais a Jesus!". PP. Francisco

 Ser servo na Igreja não significa ser o mais apto, com maior capacidade, ou com tempo livre - muito menos desocupado - e se quer chega ao ponto de ser melhor que os outros, mas sim o de estar disposto a unir-se ao sofrimento de Cristo.

 Na Esperança de que o verdadeiro espírito de serviço que convém ao Cristão seja incorporado divulgamos a reestruturação feita no secretariado da paróquia:

Litúrgico
Promoções
Bem Estar
Folk
Cultural
Pré
Pós
Pós II
Dionata
Sérgio
Gabriel
Mannoela
Fernanda Dias
Gustavo
Rafinha
Junior

Giovanni
Gabrielle
Lara
Bruna Galina
Carol
João
Hiago





Júlia R.
Ana Paula



Pastoral: Gian C. Guilherme Henrique, Carla G. e Nathalia M.
Aos membros do pós pedimos que tenham caridade para com seus servidores, se por algum motivo perceberem que não estão cumprindo seu papel os ajudem, os relembrem a quem servem.
  O caminho do Senhor é o seu serviço. Ele fez o seu serviço, nós também temos que ir atrás dele pelo caminho do serviço. Este é o verdadeiro poder na Igreja. Eu gostaria de orar hoje por todos nós, para que Nosso Senhor nos dê a graça de compreender que o verdadeiro poder na Igreja é o serviço. E também para compreender aquela regra de ouro que Ele nos ensinou com o exemplo: para um cristão, progredir, avançar, significa rebaixar-se, abaixar-se... Peçamos esta graça.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

"O que te interessa?"

O cristão deve vencer a tentação de "meter-se na vida dos outros". Foi a exortação do Papa Francisco na missa celebrada 18/05, na Casa Santa Marta. O Santo Padre também destacou que a fofoca e a inveja fazem muito mal à comunidade cristã e não se pode “dizer somente a parte que nos convém”.
Nem fofoca nem comparações
"O que te interessa?" O papa Francisco desenvolveu a sua homilia a partir desta pergunta que Jesus dirigiu a Pedro, que tinha se metido na vida do outro, na vida do discípulo João, “a quem Jesus amava”. Pedro, destacou, estava tendo “um diálogo de amor” com o Senhor, mas logo o diálogo “desviou-se para outro caminho” e ele também padece uma tentação: “meter-se na vida dos outros”.
Como se costuma dizer "vulgarmente", disse o Papa, Pedro se faz de "bisbilhoteiro". É assim que centralizou a sua homilia em duas modalidades dessa intromissão na vida dos outros. Em primeiro lugar, a “comparação”, o “comparar-se com os demais”. Quando existe esta comparação, disse, “terminamos na amargura e até na inveja, e a inveja acaba com a comunidade cristã”, “lhe faz muito mal”, e “o diabo quer isso”. A segunda forma dessa tentação, acrescentou, são as fofocas. Se começa de um modo “muito educado”, mas depois terminamos “esfolando o próximo”:
"Como se fofoca na Igreja! Quanto fofocamos, nós cristãos! A fofoca é precisamente esfolar-se, certo? É maltratar-se mutuamente. Como se se quisesse diminuir o outro, não? Em vez de crescer eu, faço que o outro seja diminuido e me sinto bem. Isso não está bem! Parece agradável fofocar... Não sei porque, mas a pessoa se sente bem. Como uma bala de mel, não é? Você come uma – Ah, que bom! – E depois outra, outra, outra, e ao final fica com dor de barriga. E por quê? A fofoca é assim: é doce no começo e depois acaba contigo, acaba com a tua alma! As fofocas são destrutivas na Igreja, são destrutivas... É um pouco como o Espírito de Caim: matar o irmão, com a sua língua; matar o seu irmão!”
Seguindo este caminho, disse, “nos transformamos em cristãos de boas maneiras e maus hábitos!” Mas como é que a fofoca se apresenta? Normalmente, distinguiu o papa Francisco, “fazemos três coisas”:
O cristão não difama e nem calunia
"Desinformamos: falamos só a metade que nos convém e não a outra metade; a outra metade não a dizemos porque não é conveniente para nós. Em segundo lugar está a difamação: quando uma pessoa realmente tem um defeito, e errou, então contá-lo, “fazer-se jornalista”... E a fama dessa pessoa está acabada! E a terceira é a calúnia: dizer coisas que não são certas. Isso é também matar o seu irmão! Todas essas três – a desinformação, a difamação e a calúnia – são pecado! Este é o pecado! Isso é dar um tapa em Jesus na pessoa dos seus filhos, dos seus irmãos".
É por isso que Jesus faz conosco como o fez com Pedro quando o repreende: "Que te importa? Tu, siga-me!” O Senhor realmente "aponta o caminho":
"A fofoca não te fará bem, porque te levará a este espírito de destruição na Igreja. Siga-me!”. É bonita esta palavra de Jesus, que é tão clara, é tão amorosa conosco. Como se quisesse dizer: “Não façam fantasias, acreditando que a salvação está na comparação com os outros ou na fofoca. A salvação é ir atrás de mim”. Seguir a Jesus! Peçamos hoje ao Senhor que nos dê esta graça de nunca meter-nos na vida dos outros, de nunca converter-nos em cristãos de bons costumes e maus hábitos, de seguir a Jesus, para ir atrás de Jesus, no seu caminho. E isso é suficiente!”
Durante a homilia, Francisco também lembrou de um episódio da vida de Santa Teresinha, que se perguntava por que Jesus deu tanto para um e tão pouco para outro. A irmã maior, pegou um dedal e um copo e os encheu de água, e depois perguntou à Teresinha qual dos dois estava mais cheio. “Ambos estão cheios”, disse à futura santa. Jesus, disse o papa, faz “assim conosco”, “não se importa se você é grande, se é pequeno”. Ele está interessado em que você esteja  preenchido com o amor de Jesus."
"Pedro sente dor ao ver que por três vezes Jesus lhe pergunta “Me amas?” Essa dor, essa vergonha... Um grande homem Pedro..., pecador, pecador. Mas o Senhor lhe faz sentir e a nós que todos somos pecadores: o problema é não arrepender-se do pecado, não ter vergonha do que fizemos. Esse é o problema. E Pedro tem essa vergonha, essa humildade, não é? O pecado de Pedro é um fato que com o coração grande que ele tinha, o leva a um encontro novo com Jesus, à alegria do perdão”.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Papa Francisco e o milagre eucarístico de Buenos Aires



O atual Papa Francisco conduziu investigação para comprovar um dos maiores milagres eucarísticos da história recente, ocorrido em Buenos Aires em 1996.
Foi o chamado Milagre Eucarístico de Buenos Aires, onde uma Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue. O Cardeal Jorge Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, hoje Papa Francisco, ordenou que se chamasse um fotógrafo profissional para tirar fotos do acontecimento para que os fatos não se perdessem. Depois foram conduzidas pesquisas de laboratório coordenadas pelo Dr. Castanon.
Os Estudos mostraram que a matéria colhida da Hóstia era uma parte do ventrículo esquerdo, músculo do coração de uma pessoa com cerca de 30 anos, sangue tipo AB de uma pessoa que tivesse sofrido muito com a morte, tendo sido golpeado e espancado. Os cientistas que realizaram o exame e os estudos não sabiam que era material proveniente de uma Hóstia Consagrada, isso só lhes foi revelado após a análise, e foram surpreendidos porque haviam encontrado glóbulos vermelhos, glóbulos brancos pulsando durante a análise, como se o material tivesse sido colhido direto de um coração ainda vivo.
A Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue
Às 19h de 18 de agosto de 1996, o Padre Alejandro Pezet celebrava a Santa Missa em uma igreja no centro comercial de Buenos Aires. Como estava já terminando a distribuição da Sagrada Comunhão, uma mulher veio até a ele e informou que tinha encontrado uma hóstia descartada em um candelabro na parte de trás da igreja. Chegando ao lugar indicado, o Padre Alejandro Pezet viu a hóstia profanada. Como ele não pudesse consumi-la, colocou-a em uma tigela com água, como manda a norma local, e colocou-a no Santuário da Capela do Santíssimo Sacramento, aguardando que dissolvesse na água.
Na segunda-feira, 26 de agosto, ao abrir o Tabernáculo, viu com espanto que a Hóstia havia se tornado uma substância sangrenta. Relatou o fato então ao Arcebispo local, Cardeal Dom Jorge Bergoglio, que determinou que a Hóstia fosse fotografada profissionalmente. As fotos foram tiradas em 6 de setembro de 1996. Mostram claramente que a Hóstia, que se tornou um pedaço de Carne sangrenta, tinha aumentado consideravelmente de tamanho.
Análises Clínicas
Durante anos, a Hóstia permaneceu no Tabernáculo e o acontecimento foi mantido em segredo estrito. Desde que a Hóstia não sofreu decomposição visível, o Cardeal Bergoglio decidiu mandar analisá-la cientificamente.
Uma amostra do Tecido foi enviado para um laboratório em Buenos Aires. O laboratório relatou ter encontrado células vermelhas e brancas do sangue e do tecido de um coração humano. O laboratório também informou que a amostra de Tecido apresentava características de material humano ainda vivo, com as células pulsantes como se estivessem em um coração.
Testes e análises clínicas: "Não há explicação científica"
Em 1999, foi solicitado ao Dr. Ricardo Castañón Gomez que realizasse alguns testes adicionais. Em 5 de outubro de 1999, na presença de representantes do Cardeal Bergoglio, o Dr. Castañón retirou amostras do tecido ensanguentado e enviou a Nova York para análises complementares. Para não prejudicar o estudo, propositalmente não foi informado à equipe de cientistas a sua verdadeira origem.
O laboratório relatou que a amostra foi recebida do tecido do músculo do coração de um ser humano ainda vivo.
Cinco anos mais tarde (2004), o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic Zugibe e pediu para avaliar uma amostra de teste, novamente mantendo em sigilo a origem da amostra. Dr. Zugibe, cardiologista renomado, determinou que a matéria analisada era constituída de "carne e sangue" humanos. O médico declarou o seguinte:
"O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo é responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado."
Evidentemente, foi uma grande surpresa para o cardiologista saber a verdadeira origem do tecido. Dois cientistas australianos, o cientista Mike Willesee e o advogado Ron Tesoriero, testemunharam os testes. Ao saberem de onde a amostra tinha sido recolhida, demonstraram grande surpresa. Racional, Mike Willesee perguntou ao médico por quanto tempo as células brancas do sangue teriam permanecido vivas se tivessem vindo de um pedaço de tecido humano que permaneceu na água. "Elas deixariam de existir em questão de minutos", disse o Dr. Zugibe. O médico foi então informado que a fonte da Amostra fora inicialmente deixada em água durante um mês e, em seguida, durante três anos em um recipiente com água destilada, sendo depois retirada para análise.
Dr. Mike Willesee Zugibe declarou que não há maneira de explicar cientificamente este fato: "Como e por que uma Hóstia Consagrada pode mudar e tornar-se Carne e Sangue humanos? Permanece um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora da minha jurisdição".
Abaixo, um vídeo com o depoimento do Dr. Castañón e imagens do Milagre.